A
importância do Amor
Todos queremos ser amados e queremos ser
correspondidos. A solidez dos casamentos de outrora, convive com a ruptura da
liquidez amorosa. Será que transformamos o amor em uma espécie de mercadoria,
atingível ou inatingível, dependendo das nossas convicções ou ainda somos
capazes de destruímos todos estes conceitos que estão corroendo e sermos
capazes de virar o jogo a favor de nós mesmos, buscando a vontade de potência
que nos lança e impulsiona.
Não estamos dando sentido ao Amor, posicionando
diante ou distante deste sentimento, e seja ele de que forma se apresente. Amor fraternal, amor sensual,
amor romantico, amor de amizade....múltiplas formas de amar. Um só sentimento
nós derrota, ficamos paralisados perante
o desamor as desilusões que ele, nos oferta.
Transvalorizar o
sentimento amor é fundamental, as
marteladas vamos construindo. Não é paradoxal.
Como o
Bóson de Higgs ou “Partícula de
Deus”, que através de enorme quantidade
de energia tudo se desintegra para podermos obtê-la, para encontrar a essência,
acredito que o Pensamento Nietzschiano comunga com a mesma experência. Temos que desprender muita energia, requer
tempo, determinação, um olhar para si,
relevando a essência, a partícula de Deus do Amor que está em nós.
Estar dentro de um “Acelerador de Partículas”
não é realmente para desertores, conformistas ou acomodados. Depois de tantas
colisões há presença e consciência de que houve mudança.
Irraizados
como estamos, da atual percepção
de amor conceituado, colocamos expectativas e idealizamos, criamos o irreal com
bases reais, e não desintegramos nossos sentimentos, antes de queremos ser
amados. A essência do amor por nós é desconhecida. Construímos mais, muito mais
do que aquilo que é, vê-lo como se apresenta talvez seja um caminho, a partir deste entendimento há construção de
algo. E descobrir, se desintegrar, se despir para amar o outro,
aprender a despir os nossos sentimentos. Por medo, o medo é sempre do outro, porque não somos convictos conoscos. Não
revelamos tal qual somos, por fatalismos de experiências achamos que tudo é
igual, e na verdade é igual, porque não
despimos de nós mesmos, para construção do que nós falta, e temos medo de ser
“menos”.
Estando numa vitrine, e se alguém nós quer e
estamos disponível, não importa a disponibilidade da oferta - é compra segura e
certa. Ele te ama tanto! Ela te quer tanto ! e Você vai dispensar? Qual a diferança dos secúlos passados para
este? Se relacionavamos por interesse material... E agora? Não é explicitamente
o mesmo, colocamos uma outra roupagem (camuflamos) o interesse. O interesse, é por estar só, por ser comodo ou mais fácil...Porque no
mundo do amor líquido, o amor vai e vem conforme um toque na tela do seu
celular... e talvez quem se qualifica nesta liquidez se perde nela mesma. O
Amor se torna inviável.
Não seria mais interesante, desprendermos de
tantos conceitos, já que o mundo
contemporâneo nos favorece com tantas facilidades: de comunicaçao e diminuição
de distâncias e acréscimo de vida, para martelarmos nossos sentimentos e
descobrirmos nossa partícula de amor. É individual e única, cada um tem a sua.
Só basta achar quem nos é compatível.
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